Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
2.
Psicol. conoc. Soc ; 8(2): 5-24, nov. 2018.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1091804

RESUMO

Resumen: El propósito de este artículo es comparar las implicaciones metafísicas de la aproximación psicofarmacológica convencional al tratamiento de la depresión, con las implicaciones de la aproximación mediante drogas psicodélicas. Examinaremos la tesis según la cual el conocimiento sobre cómo actúan sobre nosotros los fármacos moldea nuestra auto-imagen y nuestra comprensión de la psicopatología -y defenderemos que este proceso sólo ocurrir en un entorno adecuado-. Suele afirmarse que la naturaleza de la depresión fue inferida a partir del éxito terapéutico de los antidepresivos; no obstante, los psicodélicos fueron tan exitosos como los antidepresivos y, en cambio, no ejercieron la misma influencia en nuestra visión. Los antidepresivos de primera y segunda generación pudieron influenciar nuestra mirada porque se encontraban en un entorno propicio para ello. Cuestiones sociales, políticas, económicas e incluso metafísicas entraron en juego para llegar a ese resultado. Compararemos el despliegue de estos dos paradigmas suscitados por sendos fármacos: uno, donde los fármacos son vistos como fórmulas mágicas cuya meta es restablecer el equilibrio bioquímico; otro, donde los fármacos son vistos como herramientas terapéuticas capaces de inducir una experiencia capaz de cambiar la vida del paciente, en el contexto apropiado. Revisaremos los factores que contribuyeron al establecimiento de un paradigma reduccionista, tales como las aspiraciones científicas de la psiquiatría y la identificación de las explicaciones biologicistas con el terreno de la objetividad. Finalmente, reflexionaremos sobre el nuevo paradigma que se abre con la investigación contemporánea.


Abstract: This paper aims to explore and compare the metaphysical entailments of the conventional psychopharmacological approach in the treatment of depression to those of a psychedelic approach. We will examine the thesis by which knowledge of how drugs act upon us shapes our self-image and our understanding of psychopathology--and defend that this process can only take place in a supportive environment. It is commonly claimed that the nature of depression was shaped after the therapeutic success of antidepressants; nevertheless, psychedelic drugs were at least as successful as antidepressants, and they didn't end up having the same power to influence our views. It was possible for first and second-generation antidepressants to influence our views because of a supportive environment, where social, political, economic and even metaphysical issues were at play to create that result. We will compare the unfolding of the two paradigms elicited by these two kinds of drugs, one where pills are seen as magic bullets aimed to restore biochemical balance, and another where drugs are seen as therapeutic tools capable of inducing a life-changing experience, provided there is an adequate context. We will review different factors that contributed to the establishment of a reductionist paradigm, such as the aspirations of psychiatry and the assumed objectivity of biologically oriented explanations. Finally, we will reflect on the new paradigm that unfolds with contemporary research.


Resumo: Este trabalho tem como objetivo explorar e comparar as implicações metafísicas da abordagem psicofarmacológica convencional no tratamento da depressão com aqueles de uma abordagem psicodélica. Examinaremos a tese segundo a qual o conhecimento de como as drogas agem sobre nós molda nossa auto-imagem e nossa compreensão da psicopatologia, e defenderemos que este processo só pode ocorrer em um quadro favorável. É comumente alegado que a natureza da depressão foi moldada após o sucesso terapêutico dos antidepressivos; no entanto, as drogas psicodélicas eram pelo menos tão bem sucedidas quanto os antidepressivos, e não acabavam tendo o mesmo poder de influenciar nossas opiniões. Era possível que os antidepressivos de primeira e segunda geração influenciassem nossas visões por causa de um quadro favorável, onde questões sociais, políticas, econômicas e até mesmo metafísicas estavam em jogo para chegar a esse resultado. Compararemos o desenvolvimento dos dois paradigmas promovidos por esses dois tipos de drogas, um onde as pílulas são vistas como fórmulas mágicas destinadas a restaurar o equilíbrio bioquímico e outro onde as drogas são vistas como ferramentas terapêuticas capazes de induzir uma experiência transcendental. Revisaremos diversos fatores que contribuíram para o estabelecimento de um paradigma reducionista, como as aspirações da psiquiatria e a suposta objetividade das explicações biologicamente orientadas. Finalmente, refletiremos sobre o novo paradigma que se desenvolve na pesquisa contemporânea.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA